15.11.06

corpos perfeitos


Vive-se uma época de insano culto do corpo. Homens e mulheres estafam-se em academias de malhação, com o objetivo de alcançarem corpos esteticamente perfeitos, segundo os padrões da época. A indústria cosmética fatura milhões, assim como cirurgiões plásticos, esteticistas, e todos os que se dedicam à tarefa do embelezamento físico humano.

Valorizam-se as pessoas pelo seu aspecto exterior, aparente. A beleza é incensada como o maior valor que alguém pode possuir: abre portas, consegue dinheiro, fotos em páginas de revistas, casamentos ricos, contratos milionários.

Adulados, paparicados, perseguidos, cobiçados, badalados, os bonitos tornam-se verdadeiros deuses. Diante desse quadro, os feios que se cuidem, pois beleza é fundamental.

Há, no entanto, uma única verdade em toda essa história: O tempo a ninguém perdoa!

O corpo, como tudo na natureza, se gasta, e a beleza fenece. O que somos na realidade, o nosso íntimo, aquilo que conseguimos acumular de verdadeiro e bom –e distribuímos - é o que temos, é o que vai decidir o quanto de beleza levaremos para nossa velhice.

É claro que ninguém discute a importância de se cuidar da saúde do corpo, mas muito mais importante é tratar da saúde do espírito.

Por isso, cuide-se!