A beleza física impacta e surpreende agradavelmente ao
olhar. Não há quem duvide disso.
Muitas mulheres, e homens, foram, e alguns ainda são, consideradas pessoas
belíssimas, mas, como o tempo não perdoa ninguém, tanto as que chegaram à
velhice, como as que ainda irão envelhecer, sofrem o mesmo processo de desgaste
físico que qualquer mortal, bonito ou feio.
Independentemente de cremes, massagens, malhação e cirurgias
plásticas, o corpo retratará, mais dia, menos dia, a idade que realmente tem.
Um pouco menos, ou um pouco mais. É inevitável!
Precisamos tratar da nossa saúde, sem dúvida, porém não
devemos fazer de algo tão perecível quanto a aparência física o alvo principal
de nossos cuidados e interesses! A verdadeira beleza, a duradoura, com
possibilidade de crescer sempre é a que cultivamos na alma. É a que brota de um
coração cheio de amor e de uma inteligência cultivada.
Esse é o tipo de beleza que precisamos incentivar ao nosso
redor, neste mundo narcisista e vazio que prioriza o corpo em detrimento do
espírito, criando ilusões pueris, disputas estéreis e frustrações imensas.
Resumindo: o foco de nossa existência não deve ser a beleza física, a aparência, já que são passageiros e, portanto, inúteis como fonte de vida, de felicidade e de saúde.Caso não perceba isso, um dia o narciso se olhará ao espelho e, vendo o esmaecido reflexo daquilo que foi seu objeto de culto e do qual pouco, ou quase nada restou, se perguntará, amargurado: E agora?
Rosa Maria Ferrão. 26/02/2017
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